domingo, 26 de maio de 2013

ENCONTRO DE EDUCAÇÃO MUSICAL DEFENDE LEI VIA PROFISSIONAIS DA MÚSICA

Aconteceu nos dias 22 e 23 de maio o "1º Encontro Internacional de Educação Musical", realizado pelo Grupo de Ação Parlamentar Pró-Música (GAP), o Fórum de Ciências e Cultura e a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com o objetivo de construir uma proposta viável de implementação efetiva da Lei 11.769/2008, que instituiu a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica e pressionar os governos para o cumprimento da mesma.

Destaques do evento, a fala do diretor da Escola de Música da Rocinha, Gilberto Figueiredo que ressaltou a formação cidadã através da música; e o alerta de Juana Nunes, diretora de Educação e Cultura da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, demonstrando por dados do Censo Escolar que hoje temos 70% das escolas com algum tipo de disciplina de arte e educação musical sendo ministrado por professores de outras áreas - o que compromete consideravelmente a qualidade do ensino e até mesmo o próprio objetivo dessas disciplinas no currículo.

Como exemplo de sucesso no evento, o Município de Barra Mansa, que desenvolve um projeto de "desenvolvimento musical', que teve início com 600 alunos e hoje já atende a todas as escolas municipais, chegando a 22.000 crianças e adolescentes atendidos.

Felipe Radicetti, músico, integrante do GAP  e coordenador executivo do evento falou do relançamento da campanha "Quero Educação Musical na Escola", expandindo a "mobilização para a rede, a fim de sensibilizar o interesse público pelo efetivo funcionamento da lei", afirmou o músico.

Há muito o que mobilizar sim, de forma coordenada, sem esgotar o debate público e governamental, os desafios ainda são muito, assim como também muitos são os entendimentos em relação ao trabalho com música nas escolas, sendo que em educação, ainda estamos a discutir prioridades...

Fonte: Jornal do Brasil/Cultura 26 de maio de 2013 (www.jb.com.br)

sábado, 25 de maio de 2013

ENCONTRO DE PESQUISADORES EM ARTE SEQUENCIAL


Aconteceu em Leopoldina, de 22 a 24 de maio, o "1º ENTRE ASPAS - Encontro Nacional da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial". Além das palestras e oficinas, o evento contou com exibição de filmes e lançamento de livro, com destaque para o livro "O Planeta Diário: rodas de conversa sobre quadrinhos super-heróis e teologia" de Iuri Andréas Reblin.

Por iniciativa e empenho da Professora de História  Natânia Nogueira, que não mede esforços junto aos demais pesquisadores para a realização dos eventos alusivos ao tema, podemos dizer que Leopoldina tem sido referência para o público e pesquisadores que apreciam a Arte Sequencial e em especial as Histórias em Quadrinhos, sendo que em 2012 foi realizado na cidade o "I Fórum Nacional de Pesquisadores em Arte Sequencial", com o objetivo de reunir a cada dois anos pesquisadores de várias partes do Brasil, cuja temática em debate será, por excelência a Arte Sequencial como objeto da pesquisa acadêmica. Natânia é também criadora da GIBITECA da EM Judith Lintz Guedes Machado de Leopoldina, primeira gibiteca do município e região. Inaugurada em 2007 o espaço possui hoje um acervo de mais de 6.000 HQs e é referência para as demais escolas  com uma fama que rompeu os muros escolares e as divisas municipais.

Fruto desse trabalho foi a criação da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS), com sede em Leopoldina e que, sendo um entidade científica de natureza interdisciplinar sem fins lucrativos que visa à produção, ao intercâmbio e à divulgação de conhecimento científico acerca de Arte Sequencial, seu impacto e seus usos possíveis, tem como principal compromisso o desenvolvimento de novos saberes que integrem, promovam e qualifiquem o conhecimento sobre Arte Sequencial no Brasil.

Segundo referência dos pesquisadores, na segunda metade do século XX, Will Eisner criou o conceito Arte Sequencial para "definir a narrativa tradicionalmente conhecida através das histórias em quadrinhos, animação e cinema, sendo um conceito O conceito vai além da forma de escrever os roteiros das histórias, passa também pela forma como a narrativa é apresentada graficamente".

Tendo como objetivo central reunir profissionais, professores, estudantes e pesquisadores das mais diferentes áreas do conhecimento e das mais diferentes instituições de ensino do país para o intercâmbio de pesquisas, estudos e experiências sobre a Arte Sequencial, o 1º Entre ASPAS buscou ainda socializar a experiência pedagógica no uso da Arte Sequencial em diferentes contextos, além de discutir o poder de representação simbólica e valorativa da da Arte Sequencial.

Que mais eventos como este possam acontecer, reunindo pessoas que acreditam na arte como possibilidade de construção de um mundo melhor.

domingo, 19 de maio de 2013

VOLTAMOS!!! "REINAUGURANDO O BLOG"


Minha última postagem neste Blog foi em 2010 e de lá pra cá muitas coisas aconteceram na minha vida... E o que me traz de volta é principalmente, o meu retorno a escola, ou seja, voltei a exercer minha função de professora, após nove anos na gestão educacional. Uma grande experiência, sem dúvida, que me abriu um leque de possibilidades a partir das inúmeras experiências na administração pública educacional. Mas tudo tem seu tempo e uma vez professor, eternamente professor, pelo menos é o que sinto. Precisava muito desse retorno as bases.

E para completar ainda mais essa positiva retroalimentação, estou este ano desenvolvendo um trabalho como Professora na Biblioteca Escolar, onde tenho enfatizado a “Contação de Histórias” e é claro, com muita MÚSICA. Isso tem me levado a retomar minhas pesquisas e estudos na área, pois trabalho com mais de 300 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental e o que mais me aproximou deles são as músicas que canto e toco em meio as histórias. Como é bom ouvir eles cantarolando pelos corredores, pátios e na sala de aula as músicas que fluem em meio aos textos literários, aos “causos”, casos, contos e recontos...

Outra inquietação é o que também tenho vivenciado como Supervisora Pedagógica, que de certa forma, está relacionado com minha última postagem em 2010 – a necessidade cada vez mais pertinente de qualificação dos profissionais da educação, para que as diretrizes e bases da educação possam realmente ser cumpridas naquilo que preconizamos no currículo escolar e que priorizamos como imprescindível na formação dos nossos alunos. O ensino da música tão falado na Educação Infantil e garantido legalmente na educação básica, como realmente está? Este ensino generalista ou especializado?

Assim, reinauguro este diálogo, este espaço de reflexão, pesquisa, estudo, debate e discussão sobre Educação Musical